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Cibersegurança no setor da educação

Bruna Gomes
23 de julho de 2024

Em um mundo cada vez mais tecnológico, as instituições de ensino enfrentam o desafio de adaptar-se rapidamente, migrando seus sistemas educacionais para plataformas digitais. Com essa crescente adoção de tecnologias e sistemas online, a cibersegurança surgi como uma prioridade indiscutível para garantir a segurança das informações de alunos, colaboradores e pesquisas acadêmicas. 


Neste artigo, exploraremos a importância da cibersegurança no setor da educação. Discutiremos os desafios enfrentados pelas instituições e apresentaremos algumas práticas para fortalecer suas defesas contra as ameaças digitais cada vez mais sofisticadas. Continue a leitura! 

Importância da cibersegurança nesse setor 

À medida que o setor educacional se expande no ambiente digital, a importância da cibersegurança torna-se cada vez mais crítica. Instituições de ensino estão experimentando um aumento significativo na superfície de ataque, particularmente devido à rápida adoção do ensino online e à educação a distância realizada durante a pandemia de COVID-19. 


As instituições que se apressaram em implementar soluções de ensino à distância muitas vezes expandiram suas infraestruturas digitais sem a devida consideração pelas implicações de segurança, abrindo novas portas para cibercriminosos. Esses atores mal-intencionados encontraram inúmeras oportunidades para explorar vulnerabilidades em sistemas pouco protegidos, resultando em um aumento alarmante de ataques cibernéticos. 


De acordo com uma pesquisa da Check Point Research (CPR), os ataques cibernéticos ao setor de educação no mundo cresceram 114% de 2021 para 2022, e no Brasil, esse crescimento foi ainda mais significativo, atingindo 122% em julho de 2022 em comparação com o mesmo período do ano anterior. 


Infelizmente, este crescimento não tem sido acompanhado por investimentos proporcionais em proteção de dados, colocando em risco a segurança da informação e a integridade das redes educacionais. Um estudo realizado pelo Instituto Datafolha em parceria com a Mastercard aponta que, embora muitas instituições educacionais reconheçam a importância da proteção de dados, poucas efetivamente destinam uma parte adequada de seus orçamentos para reforçar suas defesas cibernéticas. 


Esta disparidade entre a percepção da importância da cibersegurança e a realidade do investimento necessário representa um grande desafio para o setor. As consequências de negligenciar a segurança cibernética podem ser muito graves, não apenas em termos de perdas financeiras diretas, mas também no que diz respeito à perda de confiança por parte de alunos, pais e colaboradores. 


Portanto, é fundamental que as instituições de ensino reavaliem e fortaleçam suas estratégias de cibersegurança e comecem a investir em proteção de dados. 

Desafios da cibersegurança no setor da educação 

Desafios da cibersegurança no setor da educação

O setor educacional, ao integrar cada vez mais tecnologias digitais em suas operações, enfrenta diversos desafios de cibersegurança que são críticos para a proteção de dados e a continuidade das atividades acadêmicas. Os principais são: 


  • Proteção de dados pessoais: Instituições educacionais gerenciam grandes volumes de informações pessoais de alunos e funcionários, tornando-se alvos prioritários para ataques cibernéticos que buscam explorar esses dados sensíveis. 

 

  • Segurança de infraestruturas digitais e plataformas de ensino: Com o aumento do ensino à distância, as plataformas digitais precisam ser protegidas contra invasões e vazamentos de dados, o que requer infraestruturas de TI seguras e atualizadas. 


  • Falta de conscientização dos usuários: Alunos e funcionários com diferentes níveis de conhecimento técnico muitas vezes não estão cientes dos riscos de cibersegurança, aumentando a probabilidade de erros e comportamentos inseguros. 


  • Orçamentos limitados: Muitas instituições educacionais enfrentam restrições orçamentárias significativas que dificultam a implementação de estratégias eficazes de cibersegurança, limitando a capacidade de investir em tecnologias e profissionais qualificados. 

 

  • Conformidade com regulamentações: A conformidade com leis, como a Lei Geral de Proteção de Dados, exige que as instituições de ensino adotem medidas específicas, como a atualização de contratos e a capacitação de funcionários, para garantir a segurança e a privacidade dos dados. 



Estes desafios destacam a necessidade de uma abordagem integrada para a cibersegurança no setor educacional. As instituições devem equilibrar a proteção de dados sensíveis, a conformidade regulatória e a educação dos usuários, tudo isso dentro de um quadro orçamentário muitas vezes limitado. Superar esses obstáculos é essencial para manter a segurança e a integridade do ambiente educacional no mundo digital de hoje. 

Melhores práticas de cibersegurança no setor educacional 

Como vimos, as instituições educacionais devem adotar estratégias de proteção para evitar os ataques cibernéticos em constante evolução. Aqui estão algumas práticas fundamentais: 


Criptografia de dados: 

A criptografia é uma das ferramentas mais eficazes na proteção de dados contra acessos não autorizados. Assegurar que todos os dados sensíveis, tanto armazenados (em repouso) quanto transmitidos (em trânsito), sejam criptografados é crucial para impedir que informações importantes sejam interceptadas ou acessadas indevidamente por atores mal-intencionados. Isso é essencial para proteger informações pessoais de alunos e funcionários, bem como pesquisa acadêmica confidencial. 


Atualização de Software e Hardware: 

Manter sistemas operacionais, aplicativos e hardware atualizados é essencial para proteger contra vulnerabilidades conhecidas. Muitos ataques cibernéticos exploram falhas em sistemas desatualizados que poderiam ser evitados com patches de segurança. As instituições educacionais devem implementar uma política de atualizações regulares e automática para garantir que todos os sistemas estejam protegidos contra ameaças emergentes. 


Treinamento dos usuários: 

A cibersegurança começa com a conscientização. Oferecer treinamento contínuo em cibersegurança a alunos e funcionários ajuda a criar uma cultura de segurança dentro da instituição. Esses programas devem abordar temas como reconhecimento de phishing, boas práticas de senha e segurança móvel. Assim, é possível criar uma primeira linha de defesa ao equipar todos com o conhecimento necessário para reconhecer e evitar ameaças potenciais. 


Monitoramento e detecção de ameaças: 

O uso de ferramentas de monitoramento de rede e sistemas de detecção de intrusão permite que as instituições detectem atividades suspeitas em tempo real. Estas ferramentas podem identificar padrões anormais que podem indicar uma tentativa de ataque, sendo possível responder rapidamente a atividades suspeitas antes que elas causem danos. 


Autenticação Multifator: 

A implementação de autenticação multifator (MFA) adiciona uma camada adicional de segurança, exigindo que os usuários forneçam duas ou mais credenciais de verificação antes de acessar sistemas sensíveis. Isso pode incluir algo que o usuário sabe (senha), algo que possui (um token ou celular) ou algo que é (biometria). MFA é especialmente importante para proteger o acesso a informações confidenciais e sistemas administrativos. 


Políticas de segurança: 

Contar com políticas de segurança claras e atualizadas orientam o comportamento dos usuários e definem procedimentos operacionais padrão para a gestão de dados e dispositivos. Além disso, ter um plano de resposta a incidentes preparado e testado é essencial para lidar efetivamente com violações de segurança. Esses documentos devem incluir procedimentos claros e boas práticas para a proteção da instituição. 


Adotar essas práticas não apenas fortalece a segurança cibernética nas instituições educacionais, mas também promove um ambiente de aprendizagem mais seguro e confiável. Ao priorizar essas medidas, as escolas e universidades podem proteger eficazmente suas infraestruturas digitais e os valiosos dados que gerenciam. 

Conclusão

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