A capacitação profissional é muito comum no ambiente de trabalho. Essa é uma prática muito importante para a carreira, pois significa o aperfeiçoamento de habilidades e técnicas para uma determinada profissão. A capacitação está relacionada com a responsabilidade de uma organização em oferecer para seus colaboradores novas oportunidades de aprimoramento profissional. Como Henry Ford ressalta: “Pior do que treinar um funcionário e ver ele sair, é não treinar e ver ele ficar”. Porém, essa tarefa pode trazer alguns desafios, especialmente quando falamos de capacitação de profissionais de segurança da informação (SI).
Contar com mão de obra qualificada e reter talentos na área de SI tem sido uma tarefa repleta de desafios. Está faltando profissionais de SI no mercado e isso fez com que os diretores de segurança da informação pensassem em dois caminhos para solucionar esse problema: contratar um parceiro terceirizado ou formar profissionais internamente. Esta segunda alternativa apresenta-se como a de melhor custo benefício para a empresa, mas há alguns desafios de capacitação de profissionais de SI. Continue a leitura e confira mais sobre o tema!
Não só na área de segurança da informação, mas em todas as áreas da organização, é importante que os líderes promovam a capacitação dos seus profissionais. Cada vez mais, as empresas têm compreendido o seu importante papel na promoção de novos conhecimentos para o seu time. Investir no treinamento e desenvolvimento pessoal dos colaboradores traz diversos resultados positivos, pois profissionais capacitados se sentem mais motivados e preparados para exercerem suas funções.
Na área de segurança da informação a necessidade de capacitar profissionais se tornou ainda maior devido à pandemia de Covid-19. O desenvolvimento tecnológico que estava sendo implantado gradativamente nas organizações foi antecipado, graças a migração para o home office. Nesse processo, as empresas precisaram mudar suas operações, aderir novas tecnologias e processos e, principalmente, reforçar a segurança de seus dados e informações.
Diante desse cenário, os investimentos na área de TI, especialmente em hardware, software e serviços de TI, aumentaram bastante e os times de segurança da informação precisaram redesenhar a forma de trabalho em busca de manter a empresa segura. Para isso, as organizações devem contar com profissionais capacitados no time, porém o Global Cybersecurity Outlook 2022, produzido pelo Fórum Econômico Mundial, indica que até 2030, o setor global de tecnologia terá uma escassez de mão de obra de 4,3 milhões de profissionais.
Ou seja, o avanço na digitalização durante a pandemia impactou os times de SI e a capacitação de novos profissionais se tornou imprescindível. Em tempos de transformações, é essencial ter profissionais preparadas para lidar com isso e para suprir essa carência no mercado, o CISO (Chief Information Security Officer) pode contratar um parceiro terceirizado ou formar o profissional internamente, oferecendo a capacitação necessária para ele atuar na área.
Alexandre Sarpa, Gerente de Suporte e Operação aqui na Contacta, acredita que a capacitação interna de profissionais de Segurança da Informação oferece um maior custo-benefício para a empresa. Apesar de alguns desafios que podem ser encontrados ao longo do processo de capacitação de um profissional, aqui na Contacta, essa solução tem trazido bons resultados.
Como vimos, investir na capacitação de profissionais de SI é a melhor solução para lidar com a escassez no mercado. Porém, há alguns desafios nesse processo, vamos conferir:
Capacitar um profissional para a área de segurança da informação é algo que requer bastante tempo. Há todo um processo de treinamento e aprendizado que não é simples e pode levar alguns meses para que o profissional alcance o conhecimento necessário para tocar as tarefas básicas da área. Além disso, existe um prazo de 1 a 3 anos para que o profissional alcance a maturidade de Júnior III.
Alexandre Sarpa, nosso Gerente de Suporte e Operação, acredita que um dos maiores benefícios de investir na capacitação de profissionais de SI é que eles serão treinados de acordo com as necessidades e especificidades da empresa, tornando mais fácil desenvolver skills de acordo com as demandas da organização e do perfil do profissional. Porém, mesmo nesse processo ainda há o risco de não encontrar um perfil compatível. Sarpa ressalta que normalmente leva de 04 à 06 meses de treinamento para identificar os profissionais que não possuem o perfil.
Durante o processo de treinamento e capacitação do profissional, além de haver a identificação de perfis não compatíveis com a empresa, há também a desistência por parte dos próprios profissionais. Pode ocorrer da pessoa perceber que não era isso que desejava, ao ter um contato mais próximo com a área que iria trabalhar e por isso desistir do processo de capacitação.
Uma característica muito forte da nova geração de profissionais de segurança da informação é a rotatividade nas empresas. Isso ocorre devido aos modelos de trabalho em home office e também às remunerações em outras moedas. Então, reter os profissionais que já foram capacitados é um dos principais desafios desse processo. E o que vai reter o profissional é a cultura da empresa, sua missão e seus benefícios. Além da valorização do profissional e da empatia e humanização no relacionamento com o funcionário.
Em um cenário no qual há a escassez de mão de obra qualificada na área de segurança da informação, investir na capacitação de profissionais ainda se torna benéfico apesar dos desafios. Esse processo de capacitação e treinamento oferece ao profissional a vivência do cotidiano, o que é um fator importante para mantê-lo motivado. Além disso, a empresa possui mais chances de reter profissionais e encontrar perfis compatíveis quando investe na capacitação.
Para isso, a capacitação de profissionais deve andar de mãos dadas com a retenção de profissionais. Como vimos, é importante oferecer um bom local de trabalho para que o profissional capacitado queira continuar na empresa. Até porque, de acordo com Richard Branson é preciso capacitar os seus colaboradores para que eles possam partir e tratá-los bem para que prefiram ficar.
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