Você já ouviu falar em AST – Application Securtiy Testing (em sua tradução livre Teste de Segurança de Aplicativos)? Se você nunca ouviu falar, durante todo esse artigo iremos te explicar direitinho sobre o que se trata. Também falaremos sobre a razão de teste como esses serem tão importantes para a segurança de aplicativos. Os mais conhecidos são: SAST, DAST e IAST.
Agora, se você é do time que já ouviu falar, e até conhece um pouco sobre, esse artigo também será importante para entender qual a melhor opção a ser usada para proteger seu código e a diferença e vantagens entre cada uma delas.
Testes de Segurança de Aplicativos servem para ajudar a descartar a possibilidade do código possuir algum erro ou defeito. Além disso, eles garantem que o software ou o aplicativo sejam executados sem problemas após o seu desenvolvimento.
Muitos incidentes de segurança são causados por invasores que exploram bugs de softwares. Por essa razão, os desenvolvedores de aplicativos precisam sempre estar atentos aos bugs desde o início do projeto. Isso, para que os riscos à segurança da informação que muitas empresas enfrentam atualmente sejam reduzidos.
Para que o nível de segurança dos sistemas sejam mantidos, os desenvolvedores precisam testar de tempos em tempos o código, para que qualquer indício de bug seja resolvido com tempo hábil, evitando prejuízos financeiros ou uma má reputação da empresa, afinal um bug pode gerar mau desempenho do aplicativo, além de gerar avaliações ruins por parte dos usuários, comprometendo a marca da empresa no mercado.
Calma, existem algumas ferramentas que ajudam o desenvolvedor a detectar falhas de segurança no código antes mesmo de serem incorporadas no lançamento final do software.
Existem três tipos de testes que são os mais conhecidos, e são eles DAST, SAST e IAST.
A escolha entre adotar ferramentas de análise estática ou dinâmica depende principalmente do que o desenvolvedor quer, pois cada teste tem um propósito diferente e, por essa razão, deve ser realizado para ações e momentos específicos.
Esse tipo de teste trabalha diretamente com o código de uma ferramenta. Os componentes de uma ferramenta são verificados sem que o produto seja executado e pode acontecer por meio de uma ferramenta automatizada ou através de testes manuais, o principal objetivo desse teste é identificar erros de programação, como, práticas ruins, erros de sintaxe e falhas de segurança.
A análise estática auxilia gestores de TI a identificar todas as linhas de código que foram mal escritas durante a criação de um software. Todos os caminhos de execução, processamento e exibição de valores são examinados. Como consequência, erros mais comuns são descobertos mais rapidamente.
O teste dinâmico pode ser empregado de forma complementar a análise estática. Esse tipo de teste trabalha, principalmente, com as informações que são inseridas nas rotinas de entrada e saída de dados. Além disso, são verificados itens como, o tempo de resposta, a performance da aplicação, a capacidade do software se adaptar a diferentes ambientes e o comportamento funcional.
Muitas empresas adotam a análise dinâmica por ela permitir que problemas mais sutis sejam identificados. Não importa o grau de complexidade, as chances de um bug passar por uma análise estática e uma análise dinâmica sem ser rastreado é consideravelmente baixa. Dessa forma, o teste dinâmico consegue dar mais segurança e confiabilidade ao produto final.
O IAST usa instrumentação de software para avaliar o desempenho de um aplicativo e detectar vulnerabilidades. Agentes e sensores são executados para analisar de maneira contínua o funcionamento do aplicativo durante o teste automatizado, o teste manual ou uma combinação dos dois.
O processo e o feedback são feitos em tempo real em seu ambiente de desenvolvimento integrado (IDE), ambiente de integração contínua (CI) ou garantia de qualidade ou durante a produção. Os sensores têm acesso a código inteiro, fluxo de dados e fluxo de controle, dados de configuração do sistema, componentes da web e dados de conexão de back-end.
As ferramentas SAST são uma tecnologia muito valiosa, mas não substituem outros métodos. Os desenvolvedores utilizaram uma combinação de técnicas em todo o processo para conduzir avaliações e detectar falhas antes de entrar em produção.
Vantagens:
Desvantagens:
Vale lembrar que a ferramenta SAST fornece feedback educacional aos desenvolvedores, enquanto o DAST oferece às equipes de segurança melhorias fornecidas rapidamente. Em alguns casos, ambos podem ser executados juntos, pois são ferramentas que se conectam ao processo de desenvolvimento em locais diferentes. O DAST deve ser usado com menos frequência e apenas por uma equipe de garantia de qualidade dedicada.
Vantagens:
Desvantagens:
A principal diferença do IAST para SAST e DAST é que ele opera dentro do aplicativo. O acesso a uma ampla gama de dados torna a cobertura IAST maior, em comparação com o código-fonte ou a varredura HTTP. Além disso, permite uma saída mais precisa.
Vantagens:
Um teste de segurança em aplicativos é importante para o seu negócio e para toda a empresa. São os testes que vão apontar se não há falhas no código do aplicativo, se está seguro e se tudo está funcionando corretamente.
Os testes de segurança em aplicativos garantem que o sistema de informações seja protegido, bem como os dados. Além de manter sua funcionalidade em dia livre de vulnerabilidades. Todo o processo dos testes de desenvolvimento envolve desde a análise do aplicativo em busca das falhas técnicas, pontos fracos e vulneráveis. Até a parte de design, pois o objetivo é identificar os riscos e corrigi-los antes mesmo da sua implantação e lançamento final.
Um aplicativo que não é testado e validado desde o início do seu desenvolvimento, pode ter vulnerabilidades existentes em seu código. Assim, pode falhar ao proteger os dados da empresa e de usuários contra os ataques maliciosos. Para que um aplicativo seja desenvolvido de forma segura, é imprescindível respeitar o ciclo de vida de desenvolvimento. E a segurança é um dos elementos mais importantes e que deve ser considerada durante todo o processo cíclico de desenvolvimento do aplicativo. Principalmente quando o aplicativo é desenvolvido para lidar com processos e informações críticas. Como por exemplo, um aplicativo que tem como foco vender ações de uma determinada empresa na bolsa, ou então, um simples aplicativo de e-commerce onde todos os dados de usuários são registrados.
A segurança de aplicativos e até mesmo de softwares são cada vez mais um dos pontos mais sensíveis da cibersegurança para as empresas. Para que os riscos sejam mitigados, as empresas precisam identificar as vulnerabilidades de forma ágil e eficiente.
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