No cenário altamente dinâmico e desafiador da cibersegurança, a proteção abrangente dos ativos digitais é imprescindível. Nesse contexto, a estratégia de segurança em camadas surge como uma resposta estratégica e eficaz para enfrentar as ameaças cibernéticas em constante evolução.
Contar com essa defesa robusta é um passo importante para fortalecer sua segurança. Já que abordagem em camadas não se limita a uma única linha de defesa, mas cria uma rede interligada de medidas. No artigo de hoje, iremos explorar essa estratégia, explicando quais são e como funciona cada camada de segurança, além de ressaltar os benefícios dessa abordagem. Continue a leitura!
A segurança em camadas, também conhecida como defesa em profundidade, é uma estratégia que envolve a combinação de diversos controles de segurança para proteger sistemas e dados, formando uma proteção em camadas. O objetivo é fornecer uma abordagem abrangente para a proteção contra ameaças cibernéticas. Isso porque se uma das camadas for superada, as outras permanecem intactas, dificultando o avanço de invasores.
Sendo assim, ao invés de depender de uma única barreira, essa estratégia reconhece que as ameaças podem vir de várias direções e, portanto, utiliza uma combinação de soluções para criar uma defesa profunda. Dessa forma, a segurança em camadas não apenas evita ataques, como também limita dos danos caso uma violação ocorra.
A união dessas camadas cria um ambiente robusto que não apenas protege contra ameaças conhecidas, mas também oferece resiliência diante de outras ameaças. Por isso, a segurança em camadas é uma estratégia proativa, que reconhece a natureza variada das ameaças cibernéticas e implementa defesas adaptáveis para preservar a segurança da informação.
Como vimos, a segurança em camadas é dividida em etapas distintas, cada uma desempenhando um papel vital na criação de uma defesa cibernética robusta. Vamos explorar essas etapas e entender o papel de cada uma:
1.Backup e recuperação:
O Backup e a recuperação fazem parte da camada mais importante. Essa estratégia consiste em armazenar todos os dados operacionais e sensíveis da empresa, com atualizações periódicas, garantindo eles estejam protegidos até contra as tragédias mais graves. Dessa forma, mesmo que todas as camadas sejam atingidas, os dados importantes da organização estarão protegidos. Manter o backup atualizado e ter capacidade de restauração são estratégias de fundamentais para a resiliência cibernética da organização.
2. Segurança de Endpoint:
Nessa etapa, é priorizada a proteção de todo dispositivo que está na rede das organizações, os endpoints. Esses dispositivos utilizados pelos colaboradores em suas tarefas, como computadores de mesa, laptops, smartphones, são vistos como pontos de saída para dados sensíveis e oferecem uma porta de entrada para ameaças e malware. Essa camada de segurança é essencial e completa as medidas de segurança de todas as outras camadas, já que exige que os dispositivos endpoint atendam padrões de segurança antes de terem acesso à rede, mantendo o controle da empresa e bloqueando possíveis ameaças antes da sua entrada.
Em um ambiente corporativo, o e-mail é uma ferramenta essencial para a comunicação. Por isso, garantir a proteção deste canal é importante na estratégia de segurança em camadas. É preciso se certificar que o e-mail não seja uma porta de entrada para ameaças cibernéticas, já que os ataques de phishing estão em constante crescimento. Estabelecer uma camada de segurança para o e-mail é investir na confidencialidade, impedindo acesso criminoso à alguma comunicação crucial.
4. Segurança de Rede:
Essa é uma das primeiras camadas de segurança, que simboliza uma grande barreira de segurança para o acesso indevido a servidores, computadores, usuários e sistemas. Então, ela consiste na adoção de medidas preventivas e tecnologias que protegem a camada da infraestrutura da rede do acesso não autorizado. Nesse contexto, a proteção da rede pode ser utilizada para proteger ataques vindos de fora, que buscam explorar as vulnerabilidades da organização, como para impedir algumas condutas internas, para que sites e aplicações que atrapalham o desempenho da rede não sejam acessados.
5. Política de segurança:
As políticas, programas, normas e procedimentos de segurança fazem parte da primeira camada de segurança. Uma política de segurança da informação (PSI), por exemplo, serve de guia para toda as outras camadas. Isso porque, define boas práticas para o uso seguro da tecnologia e diretrizes claras de como agir caso um ataque ocorra. Independente de qual seja o tamanho ou segmento da sua empresa, disseminar e orientar os colaboradores é essencial para que cada um entenda o seu papel na proteção da organização.
A segurança em camadas oferece uma série de benefícios, não só para as empresas, mas também para os usuários finais. Alguns deles são:
Em um cenário cibernético cada vez mais complexo, a segurança em camadas se destaca como uma estratégia fundamental para proteger organizações contra ameaças em constante evolução. Ao adotar essa abordagem abrangente, as empresas fortalecem suas defesas, criando uma segurança robusta.
A constante adaptação e aprimoramento das medidas de segurança em todas as frentes não só minimiza riscos financeiros e reputacionais, mas também refletem um compromisso com a integridade operacional. Em um mundo onde a confiança é um ativo valioso, a segurança em camadas não é apenas uma estratégia, mas uma garantia de resiliência e confiabilidade no universo digital.
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