Com a computação em nuvem, se popularizaram também os aplicativos de software como serviço (SaaS). As empresas passaram a contar com essa tecnologia para tornar mais eficientes e produtivos os seus processos, dados e cargas de trabalho. Isso porque aplicativos SaaS possuem escalabilidade e recursos de integração. E além de possuírem um fácil uso, também possuem custos mais baixos. A desvantagem é que os aplicativos SaaS são suscetíveis a ataques cibernéticos e exigem a adoção de uma solução de gerenciamento de postura de segurança SaaS, o SSPM.
Essa postura de segurança irá fornecer visibilidade em relação aos ativos de segurança. Também pode avaliar a preparação da equipe para identificar e se defender das ameaças. Para isso, a postura de segurança SaaS conta com uma série de ferramentas que permitem o rastreamento e proteção dos ativos digitais da organização. No artigo de hoje, iremos explicar tudo sobre o gerenciamento de postura de segurança SaaS. Continue a leitura!
Já falamos aqui no blog sobre a importância de uma organização ter uma estratégia de segurança. Isso nada mais é do que contar com uma série de ferramentas que buscam garantir a segurança cibernética da organização. E também inclui ter uma avaliação da capacidade da empresa de detectar e responder ameaças. O objetivo é minimizar o risco e estar preparado contra os possíveis ataques criminosos. Nesse contexto, o SPPM é indispensável, pois é um tipo de ferramenta de segurança automatizada que monitora riscos de segurança em aplicativos de software como serviço. (SaaS).
O Gerenciamento da Postura de Segurança SaaS (SSPM) fornece um monitoramento contínuo e automatizado de aplicações SaaS. Ele identifica configurações incorretas, contas de usuário desnecessárias, risco de conformidade, permissões excessivas e diversos outros problemas de segurança na nuvem .
Diversos ativos de negócios estão sendo migrados para a nuvem em busca de facilitar os procedimentos e aumentar a eficiência da organização. Mas junto com o crescimento do uso do SaaS, cresce também os riscos de ataques e vazamentos. Por isso, contar com o SSPM é essencial para minimizar as configurações de riscos e ajudar a sua equipe de TI a garantir a conformidade. Além disso, a solução fortalece a estratégia de segurança da empresa, pois oferece maior visibilidade sobre os aplicativos SaaS, enviando alertar para as equipes de segurança.
Para garantir a proteção dos aplicativos SaaS, o SSPM analisa-os regularmente em áreas específicas: configurações, configurações de permissão do usuário e conformidade.
Dessa forma, a solução procura erros na configuração de segurança que podem deixar os dados expostos na internet. Também analisa as permissões que os usuários possuem, identificando o que eles podem fazer nos aplicativos SaaS. E por fim, identifica riscos de segurança que podem colocar a empresa fora da conformidade com os regulamentos de privacidade de dados, como a LGPD.
Com isso, o SSPM consegue detectar contas de usuário inativas, permitindo que a equipe de segurança as exclua e reduza o número de vetores de ataques. A solução também envia alertas automatizados para a equipe quando descobre riscos nessas áreas específicas, podendo até mitigar automaticamente muitos desses riscos.
Como vimos, as empresas utilizam as aplicações SaaS para lidar com alguns processos operacionais e facilitar o dia a dia da organização. Como por exemplo, utilizar um CRM, um aplicativo de comunicação interna e o Microsoft 365. Com isso, o SaaS é integrado a todas as operações de negócio, então a organização fica mais vulnerável a ameaças cibernéticas.
E a solução de Gerenciamento de Postura de Segurança SaaS permite monitorar e impedir que essas ameaças prejudiquem os negócios. Com a analisa regular das áreas que citamos, o SSPM oferece diversos benefícios para a estratégia de segurança da sua organização, como:
Gerenciamento de Postura da Segurança em Nuvem (CSPM) também avalia a estratégia de segurança da organização. Mas, em vez de avaliar as aplicações SaaS, como o SSPM faz, a solução monitora ambientes de Infraestrutura como Serviço (IaaS) do provedor da nuvem, como o Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure, Google Cloud e outros. Ou seja, enquanto o SSPM se concentra em aplicativos SaaS, o CSPM analisa implementações na nuvem em vários níveis.
As duas soluções acabam sendo confundidas, pois ambas gerenciam e fortalecem a postura de segurança de uma organização. Na verdade, elas podem até se complementar como componentes de uma estratégia de segurança. Tanto o CSPM, quanto o SSPM são capazes de monitorar a entrada e saída de seus respectivos domínios e, dessa forma, garantir que todos os vazamento ou violações sejam detectados.
Uma outra solução semelhante ao SSPM é o Cloud Access Security Broker (CASB). O CASB é um software de segurança colocado entre os serviços de nuvem e os usuários para aplicar políticas de segurança. Dessa forma, solução é capaz de monitorar a infraestrutura de ambos os lados e garantir que o tráfego e o uso de serviço estejam em conformidade com as políticas de segurança estabelecidas. Ou seja, o CASB faz cumprir as leis estabelecidas pelos administradores da nuvem.
Com isso, entendemos que o SSPM complementa os recursos de aplicação do CASB, pois avalia a configuração das aplicações SaaS. Assim, é possível garantir uma adesão contínua das aplicações às políticas de segurança. Isso ocorre porque, ao monitorar regularmente as aplicações SaaS, as soluções SSPM podem evitar desvios na configuração e reduzir o tempo para se preparar uma auditoria.
O CASB é especializado em identificar e proteger informações confidenciais da organização. Mas, apesar de atender algumas necessidades de segurança da empresa, ele sozinho apenas identifica violações de segurança depois que elas já penetraram o sistema. A integração das duas soluções permite que o SSPM preencha as lacunas que o CASB deixou em aberto, reduzindo ainda mais os riscos e vulnerabilidades.
A arquitetura SASE (Secure Access Service Edge) busca proteger dados, sistemas e aplicações na nuvem. Esse modelo surgiu para suprir as necessidades que as empresas encontraram com o avanço da transformação digital e dissolução do perímetro de segurança. Então, por meio de uma única arquitetura centralizada na nuvem, o SASE permite a conexão remota e segura aos usuários, dispositivos, aplicativos, sistemas IoT e outros.
Sendo assim, de acordo com a Netskope, o SSPM se encaixa na arquitetura SASE pois: “Uma vez que o SSPM esteja fortemente associado ao CASB, ele é um componente inestimável no futuro da arquitetura SASE.” Além disso, “A lista de aplicações SaaS comumente usadas está aumentando mais rapidamente do que a maioria dos profissionais de segurança são capazes de manter e proteger. O SSPM em uma arquitetura SASE oferece a eles uma ajuda para avaliar continuamente a estratégia de segurança da sua organização, fazer alterações nas políticas sob demanda e aplicar conformidade sem problemas.”
Então, em um cenário no qual as empresas utilizam diversas aplicações SaaS, é importante contar com uma solução que gerencie a postura de segurança SaaS. Pois, como vimos, apesar das facilidades que os aplicativos SaaS oferecem, eles também deixam a organização mais suscetível a ataques cibernéticos. O SSPM irá fortalecer a estratégia de segurança da sua empresa e garantir o uso seguro das aplicações SaaS. E você pode contar com o time da Contacta para elaborar uma estratégia de segurança personalizada para a sua empresa. Fale com um de
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